Hoje seria mais um dia corrido. Ha duas semanas o movimento ta fraco na oficina, mas acho que os carros resolveram dar defeito tudo ao mesmo tempo. No relógio marcava 6:50 AM, já tinha tomado meu banho e feito toda a minha higiene matinal. Agora estava eu parada em frente ao meu armário, pensando em qual roupa eu iria pra faculdade. Depois de uns 10 minutos escolheu uma roupa simples, o clima hoje está mais ou menos, então não preciso de uma roupa quente.
Passei um blush pra n ficar com a cara muito pálida, e um
poço de rimel. Peguei todas as coisas que eu precisaria pra hoje, joguei dentro
da bolsa e desci indo em direção à cozinha, encontrando meu pai tomando seu
típico café forte. O desejei bom dia, e o mesmo retribuiu me dando um beijo na
testa, e já dizendo que eu estava atrasada. Peguei uma maça na fruteira, as
chaves da minha moto em cima do micro-ondas, dei tchau pra ele e sai olhando o
celular que marcava exatamente 7:15 AM. Preciso estar na faculdade em 15
minutos, o que não é tão difícil, a faculdade não é muito longe. Só preciso
passar por uma estrada de terra pra chegar ao centro da cidade aonde se
localiza a melhor faculdade de moda do local. Quando cheguei estava quase
fechando o portão, mas como eu conheço o zelador, ele me deixou entrar.
Estacionei a moto no mesmo lugar de sempre, peguei minha bolsa e guardei a
chave dentro da mesma, já entrando no local. Isso aqui é enorme, no meu
primeiro dia eu fiquei completamente perdida, não sabia aonde era nada. Uma
menina que veio perguntar se eu precisava de ajuda, e agora é minha melhor
amiga, a primeira, aliás. Nunca fui de ter amigas, pra mim todas são
patricinhas mimadas, que não fazem nada o dia inteiro e reclama se quebra a
unha. As meninas do colegial nunca ligaram pra mim por eu trabalhar com meu pai
em sua oficina. Mas Isabella é diferente, não se importou por eu trabalhar
aonde trabalho e cursar moda. São coisas totalmente diferentes, ela não liga
pra isso. Fui tirada de meus pensamentos por ela me dando um baita susto.
-Ei, ta louca? Quer me matar de susto? –disse com a mão no
peito, respirando ofegante pelo susto.
-Claro que não amiga! Longe de mim fazer isso. –disse
ironicamente sorrindo.
-Nossa, sua sinceridade me comove. –revirei os olhos.
-Cala a boca! A gente ta atrasada. –começou a me puxar.
Perdi a conta de quantas vezes e falei pra ela parar com
essa mania, mas essa menina não me escuta, e as pessoas ficam me olhando com
cara de bunda por estar sendo arrastada pelos corredores. Uma das coisas que
mais gosto na Bella é que ela ta sempre sorrindo, qualquer momento que olho pra
ela, a mesma esta sorrindo, tirando os dias que esta de TPM.
Chegamos à sala e como de costume, nos sentamos no final,
nas ultimas carteiras. Logo que sentamos o professor entrou e começou a dar sua
aula. E assim se passou três tempos de 35 minutos. Paramos pra descansar e
comer. O sinal tocou depois de 25 minutos, indicando que voltássemos a nossas
salas.
-Bella! –chamei a mesma que se preparava pra ir embora. –Não
ta achando isso estranho?
-O que maluca? –franziu o cenho
-As aulas estarem passando
rápido! –exclamei.
-Claro que sim! Mas isso é bom,
porque vou almoçar com m garoto hoje. –sorriu- Ele vai levar um amigo, não que
vir juntos?
-Não, tenho muito trabalho hoje.
E não to em clima pra me envolver com alguém. –disse levantando-me e saindo da
sala assim que o sinal tocou.
-Quem disse em se envolver? Qual
é (s/a), por favor! –Fez cara de pidona.
-Não dá Bella, a oficina ta cheia
hoje.
-Ta! Mais da próxima vez você vai
ter que ir.
-Não prometo nada! –Disse
sorrindo.
-Você é uma vaca! –me deu um tapa
no braço.
-Cala boca, você me ama muito.
–sorrimos.
-Preciso ir, ou me atraso. –Nos despedimos
-Também tenho que ir.
Peguei a chave da moto dentro na bolsa, e sai de
dentro da faculdade indo ate onde estava minha moto. Subi em cima da mesma e
dei a partida indo pra casa. O tempo tinha mudado bastante, estava bem quente.
Cheguei em casa menos de vinte minutos.
Estacionei do lado de fora, se desse tempo e iria lavar a moto hoje. Olhei no
relógio que estava na parede e marcavam 1:15 PM. Subi pro meu quarto, troquei
de roupa
(excluam a bolsa)
e desci novamente pra ver o que tinha de almoço. . Meu pai havia feito arroz e
peito de frango grelhado. Coloquei m pouco do arroz e frango, peguei algumas
folhas de alface, temperei e me sentei à mesa pra comer. Meia hora depois, já
tinha acabado minha refeição, e lavado o que usei. Peguei meu celular e
coloquei no bolso de trás do short, e sai de casa indo pra oficina qe era duas
casas depois da minha. Cheguei lá e meu pai tava agarrado em um carro, tentando
resolver o problema.
-Quer ajuda ai pai? –perguntei
chamando a sua atenção.
-Não precisa querida, tem aqueles
ali com problema no motor, escolha um e se divirta. –sorriu pra mim.
Escolhi um dos carros e comecei o
meu trabalho. Desde os mês treze anos eu faço isso, então as vezes sei aonde é
exatamente o problema. E também aprendi com um dos melhores mecânicos da
cidade, sem querer me gabar, mas meu pai é muito bom no que faz.
-Filha! –papai me chamou.
-Sim. –respondi saindo de baixo
de um dos carros.
-Você pode ir comprar peças pra
esse carro?
-Claro! –limpei minhas mãos que
estavam sujas de graxa. Peguei papel e caneta anotando tudo que papai dizia que
era pra comprar. Fui em casa pegar a moto e fui comprar as coisas. Fui na mais
conhecida loja de peças pra carros dessa cidade, fiquei uns bons 30 minutos
escolhendo as peças de boa qualidade. Guardei as peças em baixo do banco da
moto, e voltei a fazer o mesmo percurso de todos os dias. Mas no meio do
caminho eu vi um carro parado na estrada de terra que é totalmente deserta.Me
deparei com um garoto novo, deve ter minha idade mais ou menos, parado em
frente ao seu carro com o capo aberto. Parei e fui ver se a pessoa precisava de
ajuda.
-Oi! Precisa de ajuda? –perguntei
simpática
-No que uma garota vai me
ajudar!? –falou arrogante
-Olha eu posso ser uma garota,
mas eu trabalho com carros e sei exatamente como te ajudar com o seu. –falei
quase no mesmo tom que ele.
-Mostre seus talentos então
princesa. –riu irônico.
-Ta me parecendo que algum cano
estourou ta com algum barulho diferente? –o olhei, e ele estava de boca aberta
me olhando, acho que pela posição que eu tava ou por eu saber mexer em carros.
-Só tá rangendo um pouco. –falou meio lesado.
-Quer uma carona até a oficina? E
de lá a gente manda um reboque.
-Ta, eu posso pilotar? –Sorriu
malicioso.
-Não.
-Ta com medo gata? –pude sentir o
deboche em sua voz.
-Ninguém pilota a minha moto.
–pisquei.
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Então gente esta ai o primeiro capitulo de Was not just passion, e espero do fundo do meu coração que vocês tenham gostado. Eu sei que esse capitulo ta pequeno, mas vou tentar fazer o proximo maior. Não esqueçam de comentar, ajuda bastante. bjoos ate sabado!!




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